O ladrão de raios de Rick Riordan

O livro “Percy Jackson e o Ladrão de Raios”, escrito por Rick Riordan é o primeiro de uma série de cinco livros que contam as aventuras do jovem problemático Percy Jackson, que sempre passou por uma vida difícil, com sua mãe e seu padrasto Gabe – ou, como Percy o apelidou, Gabe Cheiroso.- Sem falar que, devido ao TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) e dislexia, ele está prestes a ser expulso da sua sexta escola em seis anos.

Porém, sua vida muda totalmente quando sua viagem com a mãe é interrompida por Grover, seu melhor amigo, que alega precisar levar Percy para, segundo ele, o Acampamento Meio-Sangue, local para o qual sua mãe sempre evitara mandá-lo.

Lá, Percy descobre verdades surpreendentes: Sr. Brunner, seu professor de latim, na verdade é um centauro; Grover, por sua vez, é um sátiro; os deuses olimpianos – assim como os outros seres gregos – não são lendas, mas existem de verdade. E, por fim, descobre que o raio-mestre de Zeus, seu símbolo de poder e a arma mais poderosa do universo, foi roubado, e que um dos principais suspeitos pelo roubo é ele.

Assim, Percy recebe uma missão: recuperar esse raio e entregá-lo nas mãos de Zeus antes do solstício de verão. Ele, Grover e sua amiga Annabeth – de quem não gosta muito – irão percorrer grande parte dos Estados Unidos até chegar ao seu destino. Mas não estarão sozinhos: muitos monstros e armadilhas estarão à espreita, dispostos a atrasar os meios-sangues ou até matá-los.

Riordan consegue, através desse livro, apresentar ao leitor uma grande parte da mitologia grega, adequando-a à atualidade. Qualquer um que leia a série vai acabar com uma boa noção dessa mitologia.

A linguagem simples e engraçada torna o livro adequado para qualquer idade, apesar do público-alvo ser o jovem.

Com uma boa divisão de capítulos, sendo eles 22 no total e um enredo que faz o leitor se entreter com o livro, as suas 350 páginas parecem acabar bem mais cedo do que o esperado.

Como se lê na quarta-capa, o livro foi reconhecido pelo mundo, sendo Best seller do “The New York times”, além de ser comentado positivamente no “Kirus Review”, “School Library Journal” e no “The Horn Book Magazine”.

Resenha escrita por Isabela (13) e Gabriela (14) Pretti Nogueira
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